quinta-feira, 3 de junho de 2010

Desabafos de uma quase bêbada.

O quanto idiota eu sou em seguir as coisas denominadas certas/éticas?
Eu sempre tento fazer o que sempre me ensinaram sobre o que é certo, mas quanto mais eu vou vivendo mais eu vou percebendo o quanto as pessoas estão descrentes com esse valores.
Se eu resolvo fazer uma coisa certa eu sempre machuco alguém e/ou me machuco. Quando eu me "emputeço" e resolvo fazer do jeito errado acontece a mesma coisa.
Eu sempre tive um dom de sempre escolher o errado, um exemplo infantil pode ser as minhas provas. Quando eu não sabia a matéria e tinha uma múltipla escolha eu sempre ficava em dúvida em duas respostas e a resposta certa nunca era nenhuma das duas.
Só que a partir do momento em que essas minhas escolhas erradas atingem pessoas que eu gosto, é como se pedaço de mim fosse destruído aos poucos. Tem uma hora que isso cansa.
Quando eu era mais nova e aconteciam coisas que eu não gostava, eu brincava de um modo diferente. Eu ia pro meu quarto, fechava tudo e não deixava entrar um feixe de luz, fechava os olhos e fingia que eu estava em um mundo diferente onde só existia escuridão. Fazia força para que todas as coisas que me atormentavam sumissem da minha cabeça e ficava num momento "em coma". Hoje em dia isso não faz mais efeito. Se eu entro na escuridão ela me seduz e me prende para que eu fique nela pensando cada vez mais nos meus problemas, mas não em uma solução, e sim para que eu sempre me lembre que tem alguma coisa de errado.
Ultimamente eu peço uma coisa simples, uma coisa que nem deveria ser tão complicado.
Paz!
Aó um pouco. Um pouco de respostas, um pouco de caminhos certos, um de quem sabe sorte, assim quem sabe isso não faça com que minha alegria de antes volte?
Enquanto isso não acontece vou me deixar levar pelas coisas que me escolhem, que ultimamente são as coisas que realmente me importam.

Um comentário:

Vitor Souza disse...

Adorei!
você escreve muito bem meu amor *-*

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