quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Felicidade

Felicidade é abrir meus olhos e ver você ao meu lado, é ouvir sua voz calma me desejando um bom dia, é te abraçar dizer até logo e já sentir saudades.
Felicidade é pensar em você durante o dia, te ligar só pra ouvir sua voz e ouvir você dizer que me quer muito...é saber que você também pensa em mim.
Felicidade é você me convidar pra jantar fora em dias corridos da semana sem motivo especial.
Felicidade é entrar na sua casa e ver nossa foto preferida em um simples porta retrato ao lado de sua cama.
Felicidade é saber que você se preocupa comigo, é me preocupar com você, é brigar, é chorar, é culpar e desculpar, e no fim nos entendermos.
Felicidade é depois de um dia cansativo poder me aconchegar em teus braços e contar meus problemas, ouvir os seus dilemas, é terminar uma conversa e nos sentir aliviados, por saber que fomos compreendidos.
Felicidade é ter você sempre ao meu lado.
Felicidade é sempre andar ao seu lado.
Felicidade é te amar.
Felicidade é sentir você me amar!

04/12

Sabe o que eu lembrei?
Lembrei que a um tempo atrás eu escrevia pra desestressar, hoje o meu único modo de desestresse é o abraço do meu namorado.
Lembrei que eu ria muito de nada, e hoje eu raramente faço isso. Mais raro se eu estiver sóbria.
Lembrei que eu acreditava nas pessoas.
Lembrei que eu tinha muitos amigos. Alguns eu nem gostava, só deixava ficar por perto por ser amigos de quem eu gostava.
Lembrei que eu achava que todo mundo tinha bom coração e não teriam coragem de machucar a troco de nada.
Lembrei, de quando eu me sentia importante quando meu cachorro me via chegando em casa e vinha correndo desesperado latindo e abanando o rabo.
Ah, lembrei dos frios na barriga toda vez que meu namorado me dava um beijo no pescoço.
Lembrei do meu primeiro show.
Lembrei do meu primeiro porre.
Lembrei do que eu era.
E percebi que mudei.
Agora,
mudei pra melhor ou pra pior?
A minha paciência diminuiu, meu orgulho aumentou. Minha felicidade é filtrada, minha confiança raridade. Minha força multiplicada pela vontade de vencer.
Eu ainda choro, muito. Mas também venço.
Muito.

obs: Os calafrios ainda estão presentes. O que mudou é que ele não é mais meu namorado, é meu noivo.

Tai chi.

Como todos os dias ela chegou, sentou no mesmo banco e esperou que a chamassem. Ela tirou o tênis  e a meia, colocou o sapatinho confortável e pacientemente esperou. Seu nome ecoou pelos corredores. Feito assim, se levantou e se dirigiu ao mesmo lugar.
De repente quebrou a rotina e andou em direção ao saco de areia. O encarou por alguns segundos, e quando ameaçou a chorar lhe deu um soco. Percebeu que não doeu tanto a mão quanto acharia que iria doer. Surpresa. Deu outro soco. Mais forte. Mais rápido. Deu joelhada. Gritou. Gritou! E começou a chorar. Bateu mais forte. As lágrimas começaram a cegar, mas continuava batendo. Tentava secar as lágrimas rápido e voltava a bater. As mãos vermelhas começaram a doer, e a dor no coração começou a passar. As pernas tremeram e perderam as forças. Paz. Silêncio. Agradeceu por mais um dia e voltou pra o seu canto. Tirou o sapatinho, colocou a meia e o tênis, e voltou para o mundo preto e branco.

Tô sim.

Acho que o grande problema é que eu não sei perdoar.
Quando eu gosto de alguém, quando realmente eu gosto, eu procuro ser o melhor na amizade. Eu tenho diversas limitações, mas sempre tento me esforçar. Quando acontece algo, essa vontade, esse esforço se esvai completamente.
Quando precisam de mim, sou um ótimo ouvido. Agora quando eu tenho problemas e minha vida fica um caos, eu percebi que minha distância ao invés de criar preocupação, gerou revolta, e isso me fez pensar.
Cada dia mais o número de amizades vem diminuindo.
Depois que a confiança é quebrada,  quase impossível de se recuperar.
"Vc ta bem?"
"To sim."

Ver textos antigos me lembram de coisas que não deveriam ser esquecidas.