terça-feira, 30 de março de 2010

28/03

Um copo de leite, um caderno e uma caneta eu consigo escrever o que eu vejo, o que eu sinto e o que eu penso para que talvez um dia, não aconteça de tudo juntar na minha cabeça e eu acabar enlouquecendo.

Me perguntaram se eu gosto da madrugada, se eu gosto ficar até as 4 da manhã acordada.
Pra ser sincera eu gosto dos extremos. Gosto da madrugada com seu silêncio, sua paz, sua tranquilidade, momento pra pensar até o que não deveria, momento que me deixa leve. E gosto da manhã, mas manhã quase madrugada. Ver o sol nascer, ouvir os pássaros cantarem, perceber o contraste onde tudo parecia estar morto de repente ganha vida. Sentar na rede e observar as pessoas passarem. Umas correndo, provavelmente atrasadas, ou quem sabe apenas felizes demais para conter a energia, pessoas estressadas por acordarem tão cedo, normalmente passam com uma cara emburrada e um fone de ouvido para talvez despertar, ou apenas para entrar no mundo da música e esquecer um pouco da própria vida.

Depois passa uma pessoa que nem eu. Que, se conseguiu acordar, aproveita. Óculos escuros, meio sorriso no rosto, passa devagar pra prestar atenção em cada detalhe, desde a flor no terreno baldio até o céu imensamente azul. O vento passa fraco e desarruma meus cabelos que a pouco estavam embaraçados. Nesse dia eu resolvi olhar para o céu, e acabei me perdendo nas núvens. O que elas fazem que me seduz tanto? No ouvido Regina Specktor gritava enlouquecidamente, e na pele eu sentia como se estivesse tocando as núvens. Mas para mim elas eram feitas de algodão doce. E como uma criança feliz fechei meus olhos e acabei dormindo na rede.

Ps.: Texto totalmente sem nexo, e sem um assunto fixo...algum dia eu aprendo a escrever direito heiuheuiiuehiehe

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