quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Pensando "escrito"

Um dia desses normais acabei me deparando com um desses poemas antigos, um desses que viram imortais pelo mundo inteiro, e logo percebi o quão difícil ele escrevia, quantas palavras que eu não sabia o que significava, tantas palavras estranhas que eu queria saber utilizá-las, e assim fiz. Procurei escrever o texto mais difícil, com as palavras mais difíceis que conseguia lembrar. Quando eu terminei, eu olhei e não gostei. Parecia que não tinha sido eu que tinha escrito aquele texto, não tinha sentimento, não era eu! Quando eu escrevo, eu escrevo para desabafar, para informar, para fazer pessoas rirem, chorarem, se conscientizarem, nada disso estava naquele texto. Logo percebi, não adianta escrever difícil, escrever fácil, escrever muito, escrever pouco se não se não estou escrevendo o que eu quero, escrever pra algum dia alguém ler e sentir bem por ter lido.

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