sábado, 31 de dezembro de 2011

Travessuras do pequeno Feijão

Alguns anos atrás eu já tive um cachorro, o Tobby, que era um cocker spaniel, raça pura e era a coisa mais linda, babava por ele. Até que ele fugiu, provavelmente atrás de uma cachorra no cio. E por sinal tinha acabado de sair do banho, e tava tosado.

Vendo tanta gente publicando fotos de pessoas maltratando animais, resolvi fazer algo mais útil. Comprei um pequeno. Feijão é um meio yorkishire, meio poodle(porque vira lata é muito feio), é pequenininho, atualmente está um pouco gordinho, e ultimamente é uma das coisas que mas me deixa feliz.

Resolvi fazer um pequeno diário das estripulias que ele anda fazendo, tirando as pequenas como escorregar, bater de cara na parede, bater a cabecinha na rede, entre outras.

Hoje por sinal tive um dia atarefado.

Primeiro, ainda estou ensinando a ele onde ele deve fazer as necessidades, o que tem sido uma tarefa bem difícil.

Enquanto não ensino, estou tendo que limpar o quintal quase todo dia e hoje foi um dia desse. Como ele é pequeno arteiro e adora brincar e pelo jeito também adora água, resolvi colocar ele na varanda, pra não me atrapalhar e não se molhar. Coloquei umas caixas na entrada da varanda e avaliei se ele iria conseguir sair ou não. Vendo que estava seguro voltei a terminar de lavar o quintal, e depois fui pro quarto pra jogar um pouco.

No meio do jogo eu ouço um latido do Feijão. Fiquei um tempo parada vendo se era minha mãe chegando do supermercado. Como não ouvi o barulho da corrente do portão resolvi ir lá na frente pra ver o que tinha acontecido.

Cheguei lá na varanda ele não tava lá, comecei a chamar ele, assobiar, olhei o cantinho dele, olhei do lado de casa, no quintal, comecei a ficar desesperada, fui por trás de casa pra avisar ao meu irmão pra me ajudar a procurar.

Quando vou na porta que vai pra cozinha o filho da mãe tava na cozinha olhando pra mim Todo feliz, com a língua pra fora, como se estivesse falando "Tava me procurando? Tava aqui o tempo todo. LOL".

E a outra foi que eu tava fazendo minha escova no meu cabelo, tava sem blusa por que secador me dá calor, e tava com o cabelo todo enrolado com 1/4 seco, 1/4 molhado preparando pra secar, e o resto embolado em cima da minha cabeça.

Até que o Feijão começou a chorar diferente, como se fosse de dor. Fiquei desesperada mais uma vez.

Ele ainda tava na varanda, e lá na varanda tem uma rede que na borda tem umas cordinhas que eu sempre tive medo dele se enforcar, mas eu sempre coloquei a cordinha pra dentro da rede.

Mas não sou a única que usa a rede né? Fui me enrolando na primeira blusa que eu encontrei e fui com grampo e tudo lá pra frente gritando "mãe, o feijão tá se enfocando na rede".

Cheguei lá ele tinha de alguma maneira enrolado a cordinha entre o queixo e o dente...tipo, acho que ele foi morder a corda e deu voltas, e tava apertando o queixinho dele. Eu e minha mãe desesperadas tentando tirar a corda, e quando conseguimos ele ficou todo quietinho, meio que traumatizado. Minha mãe foi brincar um pouquinho com ele pra ele não ficar tão assustado, foi quando caiu a ficha que eu estava com a blusa ao avesso, com grampo no cabelo, cabelo daquele jeito, descalça na frente de casa (minha casa é cercada por grade).

Saí correndo pra dentro de casa.

Nada como um dia agitado não?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

24/10

Tava no provador brincando com as roupas das bailarinas.

- Ori, ocorreu uma urgência, o [não lembro o nome] está muito nervoso e só quer tocar com uma mão, tem como você tocar com a mão esquerda a música [não lembro qual].

- Mas eu nunca toquei essa música...

- Não tem problema, é fácil, toma a cifra, você tem meia hora pra ler ela.

Fui pra sala de instrumentos correndo pra pegar um teclado. Num demorou muito ele aparece.

- Você enlouqueceu? Temos 10 minutos, corre pra lá!

Anunciaram o nome do guri, eu tava tremendo e ainda com o chapéu de uma das dançarinas.

Eu apareci no meio e percebi que todo mundo calou, meio que se perguntando “o que que essa garota tá fazendo junto?”.

A luz apagou e só ficou um holofote em cima de mim e do guri e do teclado a nossa frente. Meu desespero sempre se acalma nessas situações, por que sempre fica um breu a minha frente, e todos se calam pra ouvir. Parece que estou sozinha no meu quarto.

Começou a tocar e até que deu certo, a música era popular, e dava até pra brincar um pouco. Lembrei que eu estava com o chapéu de uma das dançarinas. Até que estava estiloso, mas eu estava tão nervosa, e na época era tão tímida que bem devagar eu fui tirando o chapéu e largando no chão.

Minhas mãos que estavam tremendo não tremiam mais, a música me acalmava, e acho que até o meu relaxamento fez o guri tocar melhor.

Quando a música terminou teve uns que aplaudiram de pé, talvez eram os pais do guri, mas eu tenho certeza que tinha um grupo de amigos que adoravam me ver em situações constrangedoras, e os meus pais que babavam na primeira fila.

Saí de fininho e o mestre vira pra mim e fala “tá indo aonde? Você é a próxima. E coloca o chapéu que teve gente que gostou. Anda, anda, anda!”


ps.: Da época que teclado era o meu refúgio.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ela.

A pequena desenhista, filha de uma paciente minha apelidada assim por só ficar quieta quando dou um lápis e papel pra ela desenhar, chegou pra mãe e mostrou o papel.
- Nossa, que bonito, o que você desenhou aqui?
- Eu.
- Ah, muito bonita, continua desenhando lá.
Não demorou muito ela apareceu de novo mostrando o papel.
- E quem é essa agora?
- Você.
- Aaah como eu sou bonita, continua lá desenhando.
Demorou um pouco ela apareceu de novo.
- Quem é?
- Vovó.
- Nossa, muito bonita, agora vai lá que mamãe tá ocupada.
Demorou mais um tempo e ela voltou novamente. A mãe meio surpresa perguntou:
- Ué, quem é essa?
- Ela.
E aponta pra mim.

Como me fazer derreter com uma pequena palavra de 3 letras.
Juro que o resto do dia eu fui puro sorriso, e nem liguei pro tempo nublado.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Diário de uma amigdalactomia 3.

Apareceu meu irmão com a blusa do flamengo e um monte de potes de sorvete, e a minha salvação, ele levou o meu notebook. Serviu comigo por um tempo, eu estava muito fraca.

A noite eu ficava acordando o tempo todo. Quando clareou, o médico foi me ver, me deu uma lista de exigências (como não falar, não fazer esforços, o que eu podia comer), falou que eu ia ter alta, que eu tava bem, que em compensação a outra guria tava sangrando muito o tempo todo.

Pra sair do hospital foi outra complicação. Eu já estava enjoada já que tava tomando remédio de barriga vazia, fiquei mais ainda quando levantei já que tinha passado o dia todo deitada.
Parecia uma velha passando pelo hospital sendo segurada pelo meu pai, e todo mundo olhava pra mim.

Vim pra casa e a primeira coisa que fiz foi deitar no sofá e dormir. Dormi que nem uma pedra, me falaram que telefone tocou, que as vezes passava alguém que não sabia que eu tava deitada ali falando alto, e eu nem fazia um movimento. É bom poder dormir em casa, mesmo sendo no sofá.
Saí do sofá pra quase nada, ainda mais que me deram meu notebook com a internet.

De madrugada fiquei meu desesperada por que acho que me engasguei com a linha dos pontos, tive ânsia de vomito o que doeu muito, e só passou depois que pedi água pro meu irmão. Ele pegou a água, me deu e fez uma piada e eu acabei rindo, mas como eu não tava conseguindo respirar direito nem falar meu riso ficou parecido com o mutley, que fez a gente rir mais ainda.

Aí você vira pra mim e pergunta, "Nossa Ori, como você teve coragem pra fazer isso?" Pra ser sincera, quando eu fui fazer a cirurgia eu não sabia que iria ser tão intenso, mas com toda a sinceridade eu faria tudo de novo. Hoje em dia eu posso afirmar que voltei a ter uma vida normal. Fui pro carnaval, peguei chuva, bebi gelado, gritei, fui no show do Paul McCartney, fiquei na casa do meu irmão que a poeira era vista como terceira pessoa, fui a praia, o inverno chegou eu não fiquei doente, fui a sana no inverno, caí na água gelada da cachoeira, fiquei com roupa molhada e não fiquei doente (uma tossezinha de leve, mas foi válida!).

Agora sim eu posso afirmar que eu posso viver sem me preocupar em ficar doente.

Diário de uma amigdalactomia 2.

Foi quando começaram as furadas. Primeiro uma moça tentou achar minha veia pra colocar o soro, ela a chamou de "veia bailarina". Dançou, dançou, dançou, não conseguiu. Veio o anestesista. Não demorou 10 segundos conseguiu achar.

O anestesista começou a pegar seringa e eu comecei a ficar gelada, até que ele falou "vou te dar a anestesia, você vai sentir uma dor no braço, mas é normal e é rapidinho" e aplicou a anestesia. De repente eu senti meu braço doer muito, parecia que tinha uma pedra imensa passando pelo meu braço, mas eu pensei "já vai passar, ele falou que era rapidinho", mas quanto pior é a situação, parece que mais o tempo demora a passar. Foi quando eu falei "O senhor não disse que era rapidinho?", só que antes de saber a resposta eu dormi.

Acordei com um dor enorme, chorando muito. Depois eu descobri que o anestesista não queria me dar o analgésico de primeira porque meu coração passou de 57 bpm pra 110 bpm muito rápido. Me vi naquela minha crise de garganta de antigamente, só que sem os analgésicos, sem os antinflamatórios e sem os antitérmicos.

Foi quando a enfermeira apareceu com o analgésico. Minha dor não passou totalmente, mas pelo menos eu estava conseguindo respirar. Não conseguia falar, foi quando tive a idéia de pegar uma folha qualquer e a caneta da minha bolsa e escrever o que eu queria. Foi assim que eu descobri a utilidade do bloquinho que eu ganhei do McDonald's. Nunca pensei que aquilo seria tão útil.

Fiquei deitada dormindo e acordando o tempo todo, sempre quando estava perto da hora do remédio eu começava a sentir muito a minha garganta, e já começava a pedir pra enfermeira pra colocar logo.

Foi quando meu namorado chegou.

Ele chegou e a dor ficou tão longe de mim. Só o fato dele estar por perto me deu uma tranquilidade que eu só fui perceber depois. Ele chegou meio desnorteado, tinha acabado de sair do trabalho e tava vendo se realmente tinha entrado no quarto certo. Me viu e foi me dar um abraço brigando comigo por eu ter levantado, já que eu não podia fazer esforço. Deitou do meu lado na maca, quando meu pai apareceu.

Ele ficou tímido, provavelmente com medo de conhecer meu pai, deu um oi pra ele todo sem graça, dava pra ver que não sabia bem o que fazer, foi tentando puxar uma conversa meio torto. Um pouco culpa minha porque eu tinha esquecido de avisar que meu pai ia aparecer.

Depois disso comecei a falar(mesmo não podendo), comecei a engolir melhor, e dormi que nem um anjo com os cafunés dele.

Como nada é perfeito descobriram depois que a agulha que estava na minha veia passando o soro tinha se soltado. O enfermeiro veio, tirou a agulha, foi pra minha outra mão e procurou outra veia. Nesse processo eu tava quase arrancando meu dedo de tanta dor(mania de morder o dedo pra distrair da outra dor).



- Continua muuito grande, depois eu continuo...

domingo, 31 de julho de 2011

Amigo é pra essas coisas.

Hoje foi aniversário de um grande amigo meu, mais conhecido como pará. Combinei de encontrar com ele na faculdade e lá batemos um papo, brindamos o aniversário dele, ele foi embora e eu e uma amiga minha, a lu, ficamos na faculdade terminando os últimos problemas com matérias e horários.

Quando tudo tava resolvido e estávamos indo embora ele ligou pra mim chamando nós duas pra um bolinho na casa dele. Tava fazendo nada...

Pegamos o ônibus e eu fui olhando na janela até onde eu conhecia. Quando chegamos em iguaba fui até o motorista e pedi pra ele parar no só ofertas.

No caminho eu fui reconhecendo alguns lugares que meus amigos contavam de histórias passadas, até que eu olhei pro outro lado e a orla de iguaba tinha acabado. Isso não era legal. Saí correndo pra falar com o motorista ele vira pra mim e fala "Eu chamei vocês 3 vezes e vocês não ouviram?". Chamou nada!

Estávamos quase no final de Iguaba, um lado era mato, o outro lado mais mato ainda, e nenhuma alma bondosa a muitos metros a frente. Nós duas sem crédito e o guri também.

Criei coragem e liguei a cobrar pra casa dele, a mãe dele atendeu, aí eu falei que eu tava depois da orla e ela não entendia, aí passou pro pai dele e ele falou que a gente tava longe demais, e antes de desligar o telefone ele falou "É melhor vcs andarem um pouquinho mais rápido porque vocês estão longe"Aí o desespero tomou conta e deu vontade de sair correndo.

Continuamos andando e não aparecia ninguém. Foi quando a lu falou "Vamos parar alguém pra perguntar onde é esse só ofertas..." aí do nada a gente viu um cara muito torto, cara de mendigo vindo na nossa direção. Quando ele passou ela virou pra mim e disse"alguém confiável...".

Até que depois de algumas passadas encontramos o pará. Comemos pizza, bolo, vimos umas fotos de quando ele era um bebê, tudo normal. Passamos por um evento que acontece em Iguaba o "Rock in rua" que tinha mais rock que o próprio rock in Rio.

Na volta a caminho do ponto o pará vira e fala "gente, vamos correr?" Eu e a lu ficamos caladas, olhamos uma pra outra tipo "que porra é essa? pra que correr?" aí passou o ônibus de cabo frio aí ele falou "aah agora não dá mais..." "PORRA PARÁ, POR QUE VC NÃO FALOU QUE ERA PRA PEGAR O ÔNIBUS?"

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Diário de uma amigdalactomia.

Você que algum dia pensa em fazer, está aqui meu sincero conselho. Só faça depois de você ter a pior crise existente, por que a dor pós-cirurgica é igual, ou pior.

No meu caso, houve uma complicação.

Depois de uma crise onde eu tive que tomas 3 antibóticos e 4 antinflamatórios seguidos, meu médico assentiu com a cirurgia, então eu fui logo fazer o teste cirúrgico. Quando entreguei meus exames e meu eletro para a cardiologista, ela detectou uma arritmia que depois com o holter descobri que tinha chegado a máxima 226 bpm e mínima 42bpm (o normal é de 60 a 100).

Comecei a tomar um remédio receitado por ela, e minha cirurgia foi adiada. Um ano depois voltei na cardiologista e o meu eletro estava limpo. Comecei a fazer os exames, sendo que um coagulograma deu muito ruim, e o outro muito bom, pra tirar a prova dos 3, tive que fazer um coagulograma no dia.

Conheci o quarto onde eu ia ficar, e num demorou muito um guri gente boa veio com uma maca e falou que ia me levar pra sala de cirurgia. É legal que em todos os momentos eu só encontrei pessoas bem humoradas, o que facilitou um pouco e me fez esquecer do medo.

Quando parei na porta da sala de cirurgia de cara vi uma outra garota que tinha feito a mesma cirurgia que eu ia fazer. Ela tava meio desacordada, vi que era nova e bonita. Cabelos lisos e loiros e ainda estava entubada, o que me deu um medo (tenho uma fobia por entubações graças a muitos episódios histéricos de house). Quando entrei não sei o que aconteceu eu dei um sorriso meia boca, foi quando um moço, com umas idade avançada me falou:

- O quê? Não está chorando? Que maravilha, você é a primeira a entrar aqui sorrindo. Quantos anos você tem?

- 19.

- Que cara de novinha, aqui parece que todo mundo parece novo, olha, ela tem 25, ela tem 26, tudo com cara de 20. Quantos anos você acha que eu tenho?

- Aaaah, uns 49~50

- Você falou que eu tenho cara de 40? Vamos agora ali na cafeteria pra eu te pagar um café da manhã.

Riu e depois me levou pra sala de cirurgia. Ia ser legal um café da manhã, tava em jejum fazia um tempo já.



- Depois eu continuo....ficou muito grande.

sábado, 9 de julho de 2011

09/06

Posso perder a amizade mas terei a certeza de que um dia tive você nos meus braços, de ter sentido seus macios e doces lábios. Vou ter a certeza que você viu no meu olhar o desejo que tenho por você, o desejo de te ter perto de mim, de te abraçar e de te beijar, de poder dizer ao mundo que você é minha. E eu percebi, sim eu percebi seu corpo urgentemente contra o meu, seu coração disparado, e seus olhos se fechando lentamente. Sim, eu sabia, eu sabia que você me queria tanto quanto eu te quero. Agora sim eu posso lentamente sentir sua pele, macia e suave, posso sentir seu cabelo entrelaçar nos meus dedos, posso olhar nos seus olhos, desejosos como o meu, duvidosos como meu coração, e com paixão te beijar até seus olhos fecharem novamente, e sussurrar em seus ouvidos todos os dias que eu te amo.

-

Fiz a um tempão depois de ouvir os desabafos de um amigo apaixonado por uma amiga minha.

besta!

Claro que sou besta. Não tenho dúvidas. Hoje em dia é besta sorrir para o atendente da loja por ele ser gentil ao dobrar as milhares de roupas que eu provo na pura ilusão de conseguir achar algo bom em mim, sou besta por ser romântica demais e por gostar de receber flores, sou besta por imaginar olhando pro horizonte os tantos lugares que eu quero conhecer, sou besta por dizer obrigada, por favor e com licença, coisas que hoje em dia estão quase extintas, e sou bestona por não me demonstrar triste pra não preocupar quem eu gosto, e de me esforçar em ficar sempre feliz pra fazer quem eu gosto feliz.

Ser besta é bom, tenta algum dia...

sábado, 16 de abril de 2011

16/04

Eu vou estar sempre aqui, sempre que você precisar. Quando seu coração ficar apertado, quando lágrimas quiserem sair, quando o mundo ficar estranho pra você. Aqueles momentos bons nunca irão sumir da sua mente, você sabe disso. E quando você pedir ao mundo pra que ele pare, eu vou dizer pra ele continuar, pois assim você vai arranjar outras coisas boas pra te fazer feliz, e essa dor passar.

domingo, 20 de março de 2011

Palavras ao vento

"because falling's not the problem. When i'm falling i'm at peace. It's only when i hit the ground it causes all grief"

Aquela sensação era gostosa. O vento batia bem forte no meu rosto. Chegou uma hora que eu parei de me preocupar com o vento e percebi que o meu cabelo ia com ele naturalmente. Tava sentada. Vendo o mar. Na verdade a lagoa. Como sempre estava com meu mp3, e do meu lado o meu livro que tinha acabado de cansar de ler.

"Oh Home. Let me come home, home is wherever I'm with you."

Gosto de ir a lugares calmo pra ler, ou apenas observar o mundo com música. A maneira de ver tudo muda totalmente quando você ignora a música e ouve apenas a melodia. Aí depois você presta atenção na letra, e aquela letra de embala e você começa a imagiinar a cena.

"Pois eu, eu só penso em você, já não sei o porque em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo, um lugar pra eu repousar o meu amor"

sábado, 12 de março de 2011

"das patadas que viram bordões entre seus amigos"

Amiga - "Ih, não tem espaço pra essa garrafa aqui não."
Amigo Bêbado - "Põe na gaveta de cima"
Lobo - "Claro que dá, é só puxar essa lata pra cá, empurrar essa garrafa pra lá, colocar isso aqui por cima, e pronto, taí."
Amigo bêbado - "Era só colocar na gaveta de cima que estava vazia, o inteligente!"
Lobo - "Existem várias formas de ser inteligente."
Amigo bêbado - "Aham. Muito ou pouco!"

Eu tava nesse dia. E eu ri muito!

Ps.: e o blog é muito bom também!!! hueheuheuhuehue

sábado, 19 de fevereiro de 2011

19/02

Hoje eu deixei meu sorriso solto. Não me importei em ele ser largo demais, ou tímido demais.

Hoje eu cantei, gritei as músicas que mais gostava. Não me importei com as pessoas que faziam caretas cada vez que eu desafinava, ou quando me empolgava naquela parte da música.

Hoje eu dancei no meio da rua movimentada do centro. A música no meu ouvido me alegrou, e eu quis dançar. Mesmo pagando mico.

Hoje quando encontrei meus amigos gargalhei, falei besteiras, fiquei vermelha. Me larguei na felicidade de um jeito tão gostosamente invejável.

Quando te vi, aquela felicidade ficou timidamente guardada num canto especial. Um canto que dá pra ver, se prestar bastante atenção, no jeito que eu te digo "eu te amo"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sol e lua

Andando na rua, percebi que a lua estava de um lado enquanto
o sol estava do outro. No começo pensei como se fosse
como um duelo, o sol contra a lua.
Mas eu percebi uma leveza no ar, como se dois grandes
amigos, ou duas antigas paixões estivessem se reencontrando.
No meu ouvido estava tocando In my life dos beatles,
enquanto os dois se despediam mais uma vez.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Trocando palavras


Me chamaram pra uma comunidade, que eu achei bem legal...Eles se apresentam, indicam blogs e tal...muito legal, nesse link aqui: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=104037539 , daí eu fiz uma apresentação...taí o que eu escrevi.


Meu nome é Oriene, mesmo quase ninguém sabendo meu nome já que todo mundo me chama de Ori, ou algo pequeno, moro em São Pedro da Aldeia, e mesmo sendo calminho e não tendo quase nada eu gosto daqui, é gostoso andar na rua e encontrar de vez em quando alguém conhecido sem querer, o que acontece muito, sem falar que aqui parece que todo mundo conhece todo mundo (mesmo sem saber).

Estudo na Estácio de Cabo Frio, faço fisioterapia, área que eu amo demais, até porque tenho uma fascinação por humanas. Sou fissurada por anatomia. Muito fissurada.

Sou taurina, não sei qual é a minha ascendência, sou muito ciumenta (mesmo na maioria das vezes não demonstrando, na verdade, mais da maioria), sou teimosa, tagarela e conhecida por ser baixinha, ou mascote.

Sou a carência em pessoa, pareço o milk-shake do bobs de tanto que abraço meus amigos, tenho um sonho de ter uma blusa escrito "free hugs".

Tenho uma paixão por dias ensolarados, olhares significativos, sorrisos contagiosos, odeio pegar chuva mas gosto de observá-la, odeio frio mas gosto de me aquecer (principalmente com alguém), gosto das pequenas coisas que ninguém percebe, gosto do livro que ninguém compra, gosto do doce que ninguém gosta.

Gosto de escrever o que penso, mesmo achando insignificante e achando que ninguém vai ler, e que ninguém vai gostar, mas é gostoso de vez em quando tirar as coisas que penso da cabeça, ou de escrever algo que achei interessante.A maioria das coisas que escrevo são inventadas, ou exageradamente aumentadas, ou algo que aconteceu com alguém conhecido.

Às vezes sou besta às vezes sou séria, tenho um humor de lua, e quando eu quero cantar eu canto (mesmo cantando mal a maioria das vezes).

Gosto de ouvir o que eu gosto, não tenho um estilo específico e fico com raiva quando falam que eu não deveria ouvir o que eu to ouvindo. Se gosto de uma música tenho uma péssima mania de ficar repetindo ela direto, aumentando as chances de me enjoar fácil dela. Gosto de filmes, seriado e aparentemente sou uma principiante a otaku.

Sou desengonçada. Toco um pouquinho de violão e de teclado. Comecei a muito tempo atrás a tocar saxofone, desisti depois que descobri o preço de um saxofone. Sou flamenguista. Ultimamente a minha chatice é que to mostrando pra todo mundo que eu to aprendendo libras, sendo que até agora só sei um pingado de palavras e o abcdário. A noite gosto de observar as estrelas, de dia gosto de observar as pessoas (principalmente crianças e idosos). Já disse que sou tagarela?

@orii_
ocrelier@hotmail.comwww.pequenaori.blogspot.com
o resto é só procurar ori crelier, com certeza só vai ter eu.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Meu anjo.

Eu o beijei. O vento ficou mais forte e bagunçou meus cabelos.
Eu disse: - Parece cena de filme.
Ele disse: - Vantagens de namorar um anjo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

"As mais belas parábolas de todos os tempos"

Andando pela livraria, fui a busca de um livro às cegas. Pedi ajuda a um amigo meu, uma indicação, mas todos os livros que ele tinha me indicado ou eu já tinha lido, ou não tinha. Olhando todos os livros, até os mais escondidos, encontrei um que me chamou a atenção. "As mais belas parábolas de todos os tempos" de Alexandre Rangel, e eu indico! Por que por mais engraçado que seja, a primeira parábola que eu li foi até agora a que eu mais gostei.


A mentira

Dois noviços quiseram caçoar de são Tomás e chamaram-no para ver um boi voando. São Tomás saiu e ficou olhando para cima, procurando um boi voando.
Enquanto isso os noviços riram, e riram, e quando acabaram de rir são Tomás continuava procurando o boi voando, sem se importar com as risadas deles.
Os noviços, então, perguntaram-lhe:
- São Tomás, o senhor acreditou que o boi realmente voava?
Ele respondeu calmamente:
- Meus filhos, é mais fácil pra eu acreditar que um boi tá voando do que meu irmão estar mentindo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Estrelas

"E apesar dessa minha insistência em não querer acreditar por medo de sofrer depois,não há jeito: a minha alma está dando flores, de pura esperança."

Andamos na rua. Minhas mãos entrelaçadas com as dele me davam aquela sensação gostosa de segurança, de não estar só.
Como costume, olho pra cima pra observar as estrelas. Uma mania velha minha que acabou se intensificando quando fiquei mais perto dele, já que ele tinha a mesma mania. Logo encontrei algumas constelações que eu gosto (mentira, são só 2), e de resto fiquei tentando criar imagens com as estrelas. Meu sonho ainda é entender essa tal de ursa maior.
Nessa viagem na minha própria cabeça eu percebi ele parar e me puxar. Suas mãos vieram no meu rosto e me puxaram mais pra perto.
-Linda. - Disse ele bem baixinho. Como se quisesse que ninguém ouvisse, sendo que só tinha nós dois na rua.
Depois me deu um beijo calmo, intensamente calmo. Debaixo daquelas estrelas que eu tanto admirava, creio eu que naquela noite elas admiravam nós dois.